quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sobre algo que me incomoda

É tão estranho... Por que há tantos ASCs (Agentes Secretos de Cristo)?
É tão maravilhoso servir a esse Deus que eu não sei por que se envergonham tanto. Deviam pensar que, no dia do Juízo Final, Jesus também irá se envergonhar deles. Eu gostaria de ter um(a) amigo(a) cristã(o) para compartilhar minha fé, mas parece que não há, pois todos são verdadeiros James Bonds. É triste e desencorajador. Deus me ajude.

Esse negócio é do mal

O quê? Os livros do diário da princesa. Eles me lembram do quanto eu quero um Michael Moscovitz.

E DE QUE EU NÃO TENHO.

Muito do mal.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sobre "O Pequeno Príncipe"

 Ao contrário do que possa parecer pelo título, não irei fazer uma crítica, até porque estou com sono, haha. Mas vou escrever umas considerações sobre esse livro MARAVILHOSO que li no início de fevereiro *--*.
 Como eu já disse, o livro é muito bom; nos faz refletir sobre o que é importante na vida, que é o que a gente cativa, e que é bom se deixar cativar. O livro tem frases, e momentos, muito lindos. O melhor capítulo é o da raposa, sem dúvidas, porque é nesse que está a essência do livro. Mas a minha passagem preferida foi:
  
     « - Les hommes de chez toi, dit le petit prince, cultivent cinq milles roses dans un même jardin... Et ils n’y trouvent pas ce qu’ils cherchent...
- Ils ne le trouvent pas, répondis-je...
- Et cependant ce qu’ils cherchent pourrait être trouvé dans une seule rose ou un peu d’eau...
- Bien sûr, répondi-je.
Et le petit prince ajouta :
- Mais les yeux sont aveugles. Il faut chercher avec le coeur. »

Sim, está em francês, esse foi o primeiro livro que eu li nessa língua linda demais *---*. Deixa eu traduzir:

    « Os homens de onde você mora, disse o pequeno príncipe, cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... E eles não acham o que procuram...
 - Eles não acham, respondi...
 - Entretanto o que eles procuram pode estar escondido numa única rosa ou num pouco d'água...
 - Com certeza, respondi.
E o pequeno príncipe acrescentou:
 - Mas os olhos estão cegos. Precisa-se procurar com o coração. »

 Eu achei lindo, pois é verdade. O importante não é ter, e sim saber o que você quer, o que você procura. Do que adianta ter 5 mil rosas, se você não tem amor a nenhuma delas? O importante não é o que você vê, mas sim o que não pode ser visto. "O essencial é invisível aos olhos".
 A raposa me ensinou isso, como ensinou ao "petit prince", e agora estou me deixando cativar pelas pessoas, e tentando cativá-las, pois só assim serei única para elas e elas serão únicas para mim.
 E no fim o próprio pequeno príncipe me cativou, tanto que quase chorei quando o livro acabou, pois "a gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar".
 Recomendo este livro a todos que têm vontade de filosofar e aprender mais sobre a vida.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vamos tentar escrever um poema?

Vamos tentar escrever um poema?
Um poema de amor,
De luta,
De reflexão...
Eu não sei, mas...
Vamos tentar escrever!

Cansada de escrever em prosa estou
Mas em poesia é pior ainda!
Não gosto de rimar
Não que isso seja preciso
Li Carlos Drummond e Cecília Meirelles - os únicos que eu aguentei
E não consigo escrever tão bem

Quero ver poesia neste blog
Mas, sinceramente, não tenho paciência.
Então, vamos tentar escrever, para ver o que é que sai.
Não um poema de amor.
Nem de luta.
Nem de reflexão...

Simplesmente um poema!!!!

[Inspirado na total falta de inspiração da autora]

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Who am I?

 Bem, 2010 acabou de começar, e, como este ano é de mudanças para mim, irei responder à famosa pergunta: quem sou eu?

 É, com certeza, a questão mais difícil de ser respondida, porque o ser humano é muito complexo em sua formação, tanto física quanto emocional. Entretanto, irei escrever o que já descobri sobre mim nesses ínfimos 14, quase 15, anos de vida.
 Eu me chamo Elisa Pontes Silva de Oliveira. Meu nome significa "consagrada de Deus", e isso tem se refletido muito na minha vida. Sobre os sobrenomes: não gostava do "Pontes", mas aos poucos fui vendo que ele é o mais bonito que eu tenho. Não gosto do "Silva", porque todo mundo tem e não quero ser igual a todos. O "Oliveira" é indiferente.
 Nasci em São Paulo e morei lá durante meus primeiros 6 anos de vida. Meus pais tinham uma escola para crianças. Foi lá que eu aprendi a ler e escrever, amava aquela escolinha. Amava São Paulo. Nunca me esquecerei dos natais que passei na casa da minha avó, com o meu tio fantasiado de papai noel.
 Me mudei para o Rio em outubro de 2001. Não gostava daqui, achava que era um pesadelo que iria acabar, e que quando isso acontecesse, estaria de novo no meu apartamento na cidade da garoa.
 Aos poucos, fui aprendendo a amar este lugar e agradeço a Deus por ter vindo morar aqui. Já percebi que tenho a capacidade de me adaptar facilmente ao lugar onde estou. É por causa disso e de outras coisas que escolhi a diplomacia como futura profissão.
 Eu sempre me mudei. Já passei por 5 escolas em 9 anos, mas a que mais me marcou, e continuará marcando, é o Colégio Pedro II, para o qual eu fui no 6° ano (antiga 5ª série). Chegamos à parte que, atualmente, é uma das mais importantes da minha vida.

 Você pode chamá-la de escola, colégio, lugar de tortura, hospício, manicômio, prisão... Mas a verdade é que este lugar é um dos que mais nos marca durante a nossa trajetória.
 Eu simplesmente adoro colégio. Amo acordar, tomar meu banho e ir à escola, onde encontro amigos, colegas, professores, minhas amadas disciplinas (das quais só excluo Educação Física - não sou dada a esportes). Sou quase neurótica com minhas notas (minha menor só pode ser 9, se for 8.9 já fico frustrada), amo tirar 10, mas ao contrário do que possa parecer, não fico me gabando.
 Não tenho uma matéria preferida, mas gosto de Português, Matemática, Inglês, Francês, História, Geografia, Artes, Música, Sociologia... Gosto das outras matérias, também, todavia estas são as mais importantes.
 No CPII, em 2008, entrei no coral da minha unidade, que se tornou muito importante para mim. Admiro todas as pessoas que fazem parte desse grupo tão maravilhoso, principalmente a regente, Neila Ruiz, pela sua animação, seu empenho, seu amor por esse projeto.
 Falando em música, eu amo cantar, tocar, ouvir, fingir que sei reger.. Me dizem que sou musical, e acredito. Faço escola de música e farei faculdade, se desistir de Direito.
 Não tenho estilo preferido, só não gosto de funk, que faz meus tímpanos doerem, quando vem acompanhado de uma letra horrível. Amo música gospel, mas também ouço MPB e um pouco de POP.
 Não gosto muito de dançar, pelo menos não publicamente, mas, se numa festa tocarem POP dos anos 80, 70 e rock dos anos 50, eu danço, com certeza.
 Amo ver filmes, principalmente os de Romance, Drama, Tribunal e Ação, como Diamante de Sangue. Gosto de musicais também, principalmente de O Fantasma da Ópera.
 Adoro ler. Leio os clássicos (como Machado de Assis) e os novos (como a série O Diário da Princesa, de Meg Cabot).
 Odeio serviço doméstico. Faço, mas não gosto.
 Falando em casa, falarei da minha família. Meus pais não são separados, graças a Deus. Eles estão juntos há anos, e continuarão assim até a morte. Tenho uma irmã de 22 anos que nasceu com uma séria deficiência mental e é totalmente dependente. Minha avó materna também mora comigo, ela ficou cega anos depois do meu nascimento e é uma pessoa inteiramente difícil.
 Em 2006, meu pai teve um grave câncer e teve que ficar internado no INCA, onde ele fez uma cirugia e tirou o baço, o estômago, uma parte do pâncreas, uma parte do intestino... Esse ano foi um do piores da minha vida, mas Deus é bom e hoje meu pai está totalmente curado. Lembro que, um dia antes dele voltar para casa, chorei muito e pedi muito a Deus para ele voltar. E ele voltou no dia seguinte. Foi emocionante.
 Minha vida não é fácil, mas eu tenho um Pai no céu, um melhor amigo, que me sustenta sempre: Deus. Em todas as vezes que eu precisei, que eu chorei, que eu pedi um abraço, ele me ajudou, me consolou, me abraçou. Ele me ama, e eu O amo, porque Ele é meu alicerce, minha rocha, minha salvação. Sem ele eu não sou nada, não vivo. Nunca me afastarei de Sua presença, pois ela preenche o vazio que há em meu ser.
 Dizem que sou diferente, me chamam de "certinha". Eu sou, faço questão de ser diferente, porque neste mundo ser diferente é servir a Deus. Não vou parar de maneira alguma, pois é isso que me completa. Não sou certinha, ninguém é, só Deus é perfeito, mas busco uma vida de Santidade e perfeição. Quero seguir os passos de Jesus e vejo que Deus tem me honrado pelas minhas escolhas.
 Meu maior sonho não é ganhar muito dinheiro, nem viajar por todo o mundo (embora eu queira muito isso); na verdade, o que eu quero é ver todos os meus amigos experimentando a verdadeira alegria com Deus. E o pior é que não sei como dizer isso a eles.

 Aliás, comunicação é, e ao mesmo tempo não é, o meu forte. Não tenho vergonha de falar em frente a muitas pessoas, mas tenho dificuldade de apresentar todos os assuntos num diálogo entre amigos. Quando falo com pessoas mais velhas a conversa flui melhor, não sei o porquê. Não consigo conversar direito no MSN, enquanto ao vivo falo sem parar.
 Adoro responder perguntas (formspring.me/elisapontees), apresentar argumentos, discutir assuntos polêmicos (quando estou bem informada), enfim, falar o que penso e o que sinto.
 Minha cor favorita é vermelho. Sempre foi. Claro que houve muitas mudanças durante os anos, mas, no fim, ou pelo menos até agora, o vermelho prevaleceu. Não lembro o que dizem sobre a personalidade das pessoas que gostam dessa cor.
 Aqui estão alguns aspectos da minha personalidade: sou espontânea, impulsiva, tímida, extrovertida, teimosa, simpática, difícil de agradar, curiosa, criativa, extremamente imaginativa e perfeccionista, alegre, um pouco carente (quem não é que atire a primeira pedra), aberta, tempestuosa, ativa, carinhosa, desprendida... Há mais, mas não me lembro ou não sei, mesmo. Então é melhor tomar cuidado se quiser namorar comigo =X.
 Vamos falar sobre os garotos (sim, só tenho 14 anos, não vou dizer "homens"): não tenho dificuldade de relacionamento com eles, só quando estou apaixonada, o que é difícil de acontecer. Acho que só fiquei realmente apaixonada uma ou duas vezes. E olha que sou adolescente há 3 anos, já. Nunca tive um relacionamento amoroso, então não sinto falta. Digo "eu te amo", sim, para garotos, mas não quer dizer que esteja gostando deles. É claro que quero ter um namorado (que garota normal não quer?), mas não estou desesperada e sei esperar pelo momento certo.
 Gosto de garotos mais velhos, em geral, pois eles são mais maduros, mas isso não quer dizer que não vá gostar um dia de alguém da minha idade ou até mais novo que eu.
 No momento, não estou apaixonada, Que bom. Vou parar de falar sobre isso, é constrangedor!
 O texto está acabando, acho. Nunca escrevi algo tão longo na minha vida. Imagina quando eu tiver 90 anos? Céus, será um livro!!!
 Bem, para terminar, vou falar sobre a diplomacia, que será, provavelmente, a carreira que irei seguir, pois vem me fascinando ao longos dos anos. Os diplomatas viajam bastante, conhecem novas culturas, lutam pelos interesses do seu país, conhecem novas pessoas... É disso que eu gosto e é isso o que eu quero.
 Então, espero ter respondido à pergunta. Quem sou eu? Apenas uma pessoa, com sonhos, projetos e metas. Apenas alguém que ama e é muito amado, por Deus e pela sua família.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Há pouco tempo

É engraçado ver como os anos passam rápido. Há pouco tempo eu era uma "fofolete" de 11 anos, e hoje já tenho quase 15 anos. Há pouco tempo eu estava aprendendo a dividir frações, e hoje sou apaixonada pela minha linda Trigonometria ♥.
Há pouco tempo eu odiava o Abner, e hoje sou amiga dele.
Há pouco tempo, eu nunca tinha visto uma pessoa vermelha. Hoje, bem, eu já vi sim, né, Erick (vulgo Mr. Red)?
Há pouco tempo, eu não tinha noção de como cantar é bom. Hoje, não vivo sem essa atividade.
Há pouco tempo, não sabia que podia ser contralto.
Há pouco tempo, não conhecia meus BFFs, Mari e Valmir.
Há pouco tempo, não sabia da capacidade do falsete do Rafael. :)
Há pouco tempo, não conhecia Codinome Beija-Flor (dam-dam-dam).
Há pouco tempo, não conhecia alguém aficionado por ônibus.
Há pouco tempo, não conhecia alguém tão animado como a Débora.
Há pouco tempo, não sabia da necessidade de auto-afirmação dos tenores.
Há pouco tempo, não imaginava que o Adalberto pudesse saber que a Kelly Key tinha perdido a virgindade aos 15 anos.
Há pouco tempo, não pensava que o Linus pudesse tocar tão bem saxofone.
Há pouco tempo, não sabia que a Isadora tinha um vozeirão.
Há pouco tempo, não imaginava que fosse gostar de ouvir o Dudu falando coisas que eu nem sonhava em saber.
Há pouco tempo, não vinha à minha cabeça que "o pra sempre sempre acaba".
Há pouco tempo, não sabia que as pessoas que passam menos tempo com a gente podem ser as que mais vão marcar a nossa vida.
Há pouco tempo, não pensaria em chorar.
Hoje, choro de saudade.

sábado, 28 de novembro de 2009

Sei lá,

Não sei, parece que algo novo, um momento novo está se aproximando. Não porque estamos no fim do ano, e sim porque parece que em meu coração algo está se dissipando. Faço alguma ideia do que seja? Não. Mas isso não muda o meu sentimento de que estou mudando.
Parece que estou deixando de ser aquela menina boba que sonhava com um príncipe encantado. Parece que estou tomando a consciência de que posso, sim, fazer alguma diferença.
Parece que, mesmo que eu procure, nunca vou encontrar o "amor verdadeiro".
Ao mesmo tempo, parece que ele está ali, só esperando ser visto, notado.
Não sei, meus pensamentos estão confusos. Mas quais não estão?
Me vejo cheia de controvérsias, dúvidas, inquietações. Preocupações? Não, não chego a tal ponto.
O que eu queria mesmo era... Eu não sei. Já sei! PAZ. E não essa porcaria de "paz mundial". Nunca vai existir, mesmo... O que eu quero é paz interior. Não só em mim, mas em todas as pessoas. Já disse que só conseguimos isso com Jesus. É só lerem meu primeiro texto.
Já sei!!! O que eu quero, na realidade, é AMOR. Não esse sentimento doentio que é denominado assim, mas o sadio, o descrito no texto abaixo. O chato é que é muito difícil encontrá-lo. E não estou a fim de procurar. Mas também não acho que vai aparecer, cair do céu. Cara, a música que estou ouvindo é linda, mas deprimente. Dá pra você perceber, né, pelo que estou escrevendo. Acho que vou pôr um Vivaldi. Esperem um momento. Ah, não, ele está longe! Esperem um pouco mais. Voltei. Estou tentando colocar. Bem, enquanto espero, vamos continuar falando.
Sabe, eu queria achar alguém que fosse aceito por mim, pelos meus pais, por Deus, que gostasse de mim assim, como eu sou. Alguém que não me achasse feia, nem gorda (embora eu não seja isso). Alguém que entenda quando eu não puder sair (eu tenho que estudar, né?) Alguém que não me ache criança em alguns aspectos. Eu quero alguém que me proteja, que converse comigo, que me dê um ombro pra chorar, sei lá, eu quero alguém que me dê flores, mesmo eu não gostando de flores, que me dê chocolates, mesmo eu estando de dieta, que se importe verdadeiramente comigo. É isso que eu quero
E eu descobri - acho - o que está mudando em mim. Estou tomando a consciência do que quero, do que preciso. É isso. Estou crescendo.